Muitos clientes e parceiros perguntam sobre o uso de CINTAS LOMBARES. É eficaz? Diminui quadros de lombalgia? Melhora o absenteísmo? Previne lesões? É considerado um EPI?
Precisaremos jogar um balde de água fria nas empresas que já compraram ou nos parceiros que já indicaram, mas estudos da NIOSH apontam que não há provas cientificas da eficiência e não recomendam o uso como meio de proteção de lesões lombares. Esse “dispositivo” também não é considerado EPI entre as normas nacionais e nem nas internacionais. Outros estudos apontam ainda que a cinta lombar não diminui a carga biomecânica no tronco e por isso não previne lesões.
Além disso seu uso ainda pode gerar alguns problemas:
- Restrição temporária no fluxo cardiovascular;
- Calor durante o uso;
- Problemas dermatológicos;
- Diminuição do tônus muscular, gerando flacidez;
- Dependendo da pressão da cinta, pode gerar aumento da pressão arterial e do ritmo cardíaco;
- Aumento da confiança do trabalhador, diminuindo sua preocupação com postura, velocidade dos movimentos e carga levantada;
- Distúrbios gastrointestinais com o uso após o almoço.
E COMO REDUZIR LESÕES ENTÃO?
O meio mais eficaz de diminuir lesão no trabalho é implementar um programa de ERGONOMIA.
A Gestão em Ergonomia inclui: Análise Ergonômica para encontrar a causa raiz dos problemas; treinamentos para as equipes; gerenciamento do ambulatório (para acompanhar dados e indicadores); e acompanhamento das recomendações geradas nos relatórios (pausas, rodízios, adequações antropométricas, mudança de processos, melhoria de ferramentas e equipamentos, entre outras).
Além disso a Ergonomia vai atuar de maneira PREVENTIVA, e não CORRETIVA, como muitas pessoas imaginam, o que poupa gastos financeiros com lesões e absenteísmo, e ainda aumenta a produtividade dos colaboradores.
O uso de cinta lombar só deve ser feito com prescrição médica em casos de doenças pré existentes.